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O que é escoliose degenerativa e o que pode piorar esse quadro?

Entre as patologias que ocorrem na coluna vertebral, a escoliose degenerativa tem uma característica interessante: acontece, exclusivamente, em adultos. É caracterizada pela deformação do sentido da coluna, um desalinhamento em que os discos se contorcem em eixo próprio, podendo-se inclinar tanto para frente, quanto para trás ou para os lados. A escoliose é tanto funcional, quando apenas atinge os músculos, quanto estrutural, quando já chegou até os ossos.

Para te ajudar a entender melhor sobre essa doença e quais são as possibilidades de tratamento, neste texto, vamos explicar o que você precisa saber. Confira!

O que é escoliose degenerativa?

Em termos gerais, essa escoliose provoca a mesma consequência de outros tipos: o desalinhamento da coluna vertebral. No entanto, ela se diferencia por causa da sua origem. Aqui, os discos e as articulações sofrem uma degeneração devido ao avanço da idade. 

Sendo bastante comum que ela surja em pessoas com mais de 50 anos, que nunca tiveram escoliose, ou mesmo, em indivíduos que já tiveram a deformidade na adolescência e agora estão sofrendo uma piora pelo desgaste dos discos.

Quais são os aspectos que a diferenciam da escoliose idiopática?

A idiopática é a escoliose mais diagnosticada, sendo a mais comum. Porém, diferente da degenerativa, não se sabe qual é a sua origem. Além disso, costuma aparecer tanto em adultos, quanto adolescentes e crianças. Uma das possibilidades do seu surgimento é a hereditariedade.

Quais são os sintomas da escoliose degenerativa?

Para falar dos sintomas desse tipo de patologia, é importante separar entre as sensações e os sinais físicos. No primeiro caso, é comum que a pessoa tenha um aumento unilateral das costelas, sinta dor lombar e, por isso, tenha dificuldade para andar. Já em relação aos indícios físicos é normal que:

  • coluna curvada;
  • ombro e lado do quadril mais proeminente;
  • roupas desajustadas;
  • caixa torácica erguida para frente;
  • comprimento das pernas divergente.

Além desses sintomas, é importante considerar os fatores de riscos para o desenvolvimento da escoliose em geral, como:

  • idade: geralmente, na fase de crescimento entre 9 a 15 anos aparecem os primeiros sinais;
  • sexo: é mais habitual em mulheres;
  • genética: é mais comum em membros da mesma família.

O que pode piorar a escoliose?

A falta de tratamento adequado pode ser crucial para a piora da escoliose. Nesse sentido, o portador tem grandes chances de ter muita dor nas costas, no pescoço, na lombar e comprometimento do nervo ciático, provocando dores que vão para as pernas.

À medida que o grau da inclinação progride, as complicações aumentam, podendo aparecer hérnia de disco, falta de ar, já que o pulmão não pode se expandir o suficiente e espondilolistese (a vértebra desliza para frente ou para trás, pressionando as estruturas da coluna).

Quais são os tratamentos indicados para a escoliose degenerativa?

A boa notícia é que se for tratada de forma adequada, a escoliose tem cura, porém, isso dependerá do tipo de tratamento escolhido e também da idade do indivíduo. Por exemplo, quando aparece em bebês ou crianças é considerada uma escoliose grave, sendo necessário o colete ou cirurgia e também a fisioterapia.

Agora em adolescentes e adultos, a fisioterapia já é capaz de garantir bons resultados, inclusive, a cura. Além da questão da idade, o grau de curvatura da coluna também faz toda a diferença em relação ao tratamento, quanto maior o grau, mas difícil.

Vamos entender melhor como funciona cada tipo de procedimento a seguir. Confira!

Fisioterapia

A fisioterapia consiste na junção de uma série de exercícios e massagens que tem o objetivo de estimular a musculatura e restaurar a capacidade física do paciente. No caso da escoliose, é muito importante saber qual é o lado em que se manifesta, para assim, alongar a parte mais curta e encurtar a mais alongada.

As práticas mesclam também o uso de aparelhos de eletroestimulação, principalmente, para pessoas com escoliose entre 10 e 35 graus. O tratamento é feito diariamente, em que 2 ou 3 vezes é realizado na clínica e os outros dias são na casa do paciente.

Colete ortopédico

Esse é um tratamento direcionado para os casos mais graves da escoliose, em que o grau de curvatura está entre 20 e 40. Como o colete força a centralização da coluna, ele pode ser 100% eficaz. No entanto, o paciente deve usar o aparelho ortopédico o tempo todo, apenas retirando na hora do banho ou para fazer fisioterapia.

Seu uso é geralmente indicado para crianças de mais de quatro anos ou adolescentes. O uso pode durar anos, até que a coluna se normalize. Para quem tem uma curvatura entre 40 e 60 graus é apenas indicado quando a cirurgia não é recomendada.

Cirurgia na coluna

A cirurgia costuma ser indicada em casos mais graves, quando o colete não tem êxito. Além disso, pode ser indicada para jovens em que o grau da escoliose é maior que 30 graus ou 50 graus em adultos.

Esse procedimento consiste em inserir alguns parafusos ortopédicos para ajustar a coluna de maneira reta. No entanto, o resultado não é absoluto, melhorando alguns aspectos, mas não curando totalmente. A fisioterapia é recomendada antes e depois da cirurgia para ajudar nos movimentos, combater as dores e aumentar a elasticidade.

Também, seja no uso do colete, na cirurgia ou na fisioterapia, o uso de sapatos ortopédicos é fundamental para diminuir a falta de equilíbrio. Como esse tipo de calçado é feito para distribuir o peso do corpo, ele melhora a pisada e evita que se sobrecarregue os ossos, músculos e articulações.

Ao longo deste texto, falamos sobre as principais características da escoliose degenerativa. Um tipo de deformidade na coluna que atinge principalmente adultos com mais de 60 anos e que pode provocar bastante desconforto e dificuldade de mobilização. Por isso, é muito importante realizar o tratamento o mais cedo possível, seja a fisioterapia, o uso do colete, assim como, em casos mais graves, procurar pela cirurgia.  

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