
O sono tem sido um motivo de preocupação para muitas pessoas. A cada dia a vida se torna mais corrida e grande parte da população dorme menos e com uma qualidade de sono inferior.
Ainda há aqueles que sofrem com a insônia e não conseguem dormir bem, mesmo que se esforcem para isso. Uma das consequências dessa realidade é o uso exagerado de remédios para dormir.
Porém, esse tipo de medicamento só deve ser adotado com prescrição médica. Entenda o porquê.
O corpo pode desenvolver resistência
Inicialmente, os remédios fazem efeito, mas depois de um tempo sendo tomados indiscriminadamente atuam de forma que o corpo cria uma resistência a eles, deixando de agir corretamente.
A falta de eficácia ainda pode fazer com que a pessoa aumente a quantidade ingerida e corra o risco de uma overdose dessas substâncias. Só o médico é capaz de prescrever o remédio certo para cada caso e a quantidade ideal. Ele também vai investigar a real causa da insônia e indicar o tratamento adequado. Assim que o problema for resolvido, a medicação poderá ser retirada.
Os remédios para dormir podem viciar
O corpo humano se habitua ao efeito desses remédios de tal maneira que a pessoa não se sente satisfeita com o sono, se dormir sem eles. A medicina chama esse fenômeno de insônia rebote, e ela é considerada mais difícil de combater do que os casos comuns de dificuldade para dormir.
Pílulas para dormir aumentam o risco de parasomnia
Esse nome complicado define um estado de semiconsciência, que provoca sonambulismo e faz com que as pessoas andem enquanto dormem, além de outras atividades, sem se lembrar de nada depois. Isso pode trazer riscos para quem sofre com a parasomnia.
Também causam sonolência
Há relatos de indivíduos que tomam remédios para dormir e continuam sentindo sono durante o dia, mesmo depois de uma noite completa de repouso. A sensação se parece com uma “ressaca”.
Os prejuízos causados por essa falta de energia são variados. Podem causar uma queda no rendimento no trabalho ou mesmo trazer graves riscos, se o estado aparecer enquanto a pessoa está dirigindo.
Remédios provocam efeitos colaterais imediatos
Além dos problemas com o uso a longo prazo, quem toma pílulas para dormir pode sofrer efeitos negativos logo nos primeiros dias, como:
Em idosos o perigo é ainda maior, pois os efeitos podem ocasionar quedas e fraturas ósseas, problemas que trazem riscos graves na terceira idade.
Interação com álcool e outros medicamentos é arriscada
A combinação de alguns remédios para dormir com o álcool é capaz de potencializar o efeito de um dos dois ou de ambos. Por essa razão, o consumo deve ser feito de forma bastante responsável.
As substâncias das pílulas são fortes. Por isso, o médico precisa avaliar se o paciente tem algum problema de saúde que possa ser agravado pelos efeitos colaterais ou se toma algum outro medicamento que possa interagir negativamente com esses. Sendo assim, não dá para combater a insônia com fármacos por conta própria.
É importante ressaltar que quase todos os remédios para dormir e os calmantes são medicamentos fortes e controlados, sejam de tarja vermelha ou preta. Seu consumo não pode ser feito sem a prescrição e o acompanhamento de um médico.
Assim, se você não consegue adormecer, em vez de ingerir comprimidos, tente relaxar e adotar atitudes que vão afastar a insônia do seu dia a dia. Se mesmo assim ela persistir, procure um especialista para fazer o tratamento correto.
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