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Quais são os 10 principais problemas ortopédicos e como tratá-los?

Por mais cuidados que tenhamos com a nossa saúde, é comum, eventualmente, acabarmos sofrendo com algumas situações incômodas. Nesse sentido, tais questões podem ter sua origem em hábitos errados, eventos traumáticos, herança genética e outras causas variadas. Você sabe quais são os principais problemas ortopédicos e como tratá-los?

Eles estão entre os principais motivos que levam as pessoas aos consultórios médicos ou, até mesmo, às emergências hospitalares. Embora alguns deles possam ser de ocorrência inevitável, outros podem ser prevenidos por meio de algumas ações simples. Continue lendo e descubra quais são elas!

Quais são os principais problemas ortopédicos?

Antes de aprendermos mais sobre algumas maneiras de evitar ou postergar o surgimento de problemas ortopédicos, precisamos compreender quais são os mais frequentes para a maioria das pessoas e de que forma eles se manifestam, ao menos, na maioria das vezes. Então, veja mais detalhes abaixo.

1. Problemas de coluna

Definitivamente, os problemas na coluna estão entre os maiores e mais frequentes problemas ortopédicos que enfrentamos atualmente. As causas para isso são multifatoriais, mas, especialmente nos dias de hoje, envolvem hábitos posturais inadequados, uso de calçados de má qualidade e lesões por cargas muito pesadas, por exemplo.

Entretanto, precisamos lembrar que existem desvios vertebrais que podem ser congênitos e potencialmente graves, entre os quais podemos citar a escoliose, a cifose e a lordose. Por outro lado, eles são achados clínicos fáceis de serem feitos desde a infância por um médico ou ainda por um professor durante as aulas de Educação Física no colégio.

2. Artrose

A artrose também é um dos principais problemas ortopédicos que atingem o ser humano e tem forte correlação com a idade, sendo a doença reumática mais recorrente entre indivíduos com faixa etária superior aos 50 anos. Trata-se de um quadro crônico e multifatorial, que pode levar a uma incapacidade funcional progressiva e grave.

Além de predisposição genética, entre os fatores de risco para o seu desenvolvimento podemos citar a existência de fraturas prévias e microtraumas de repetição, que são muito comuns em pessoas obesas ou em atletas que realizam atividades de impacto, sobretudo sem um calçado adequado. O sucesso do tratamento depende, em especial, do diagnóstico precoce.

3. Pé chato

O pé chato, que tecnicamente é chamado de pé plano valgo, é um problema ortopédico bastante comum, predominantemente em crianças. Trata-se de uma deformidade oriunda do achatamento de um ou mais arcos do pé. Todo mundo tem quando nasce, mas o arqueamento da região vai ocorrendo conforme o crescimento.

No entanto, quando isso não ocorre, alguns sintomas podem ir surgindo, como fraqueza nos tornozelos, que acabam se movendo para dentro na caminhada. O uso de palmilhas ortopédicas é altamente recomendável, até mesmo para que haja a possibilidade de realização adequada de atividades rotineiras e esportivas.

4. Tendinite

Não dá para falar dos principais problemas ortopédicos sem falar da famosa e temida tendinite, não é mesmo? Esse é um quadro que pode ser muito doloroso e que tem muita importância, pois é bastante comum em diversos perfis de pessoas e pode atingir indivíduos assíduos em atividades físicas, mesmo em faixas etárias mais baixas.

Trata-se de uma inflamação nos tendões que ligam os músculos aos ossos. A incidência é variável nas áreas do corpo, com predominância em joelhos, ombros, cotovelos, tornozelos, quadril e punhos, por exemplo. Os sintomas variam de acordo com a região, contudo os mais comuns são dor, vermelhidão e limitação na movimentação.

5. Bursite

A bursite é outro quadro muito comum nos consultórios ortopédicos de todo o planeta e, para compreendê-la, você deve saber o que são as bursas. Essas pequenas bolsas estão presentes em todas as grandes articulações do corpo humano, contêm líquido sinovial e têm como função amenizar o impacto entre as estruturas do local.

O problema é que elas podem inflamar, e isso ocorre com frequência, especialmente em indivíduos que realizam muitos movimentos repetitivos no dia a dia. Isso pode causar dor, dificuldades na movimentação e fraqueza muscular. Dependendo do caso, é possível tomar remédios, fazer fisioterapia ou ainda realizar intervenções cirúrgicas.

6. Ruptura de ligamento

Os ligamentos são estruturas muito importantes que, como o próprio nome já diz, ligam um osso ao outro adjacente, conferindo mais estabilidade e força para aquela articulação. Por isso mesmo, quando eles sofrem estiramento ou ruptura, isso pode trazer dificuldades para a execução de tarefas diárias e até impedir a prática desportiva.

Entre os mais comuns está o famoso LCA (ligamento cruzado anterior), que fica no joelho e pode partir durante uma entorse ou um trauma. Para pessoas mais novas, costuma ser recomendada a cirurgia, mas, para os menos ativos, alguns especialistas optam pelo tratamento conservador com o uso concomitante de uma joelheira ortopédica.

7. Lombalgia

Lombalgia é o nome técnico dado para a tão comum dor lombar, que acomete um percentual elevado de pessoas nos tempos atuais. Trata-se de um incômodo de intensidade variável, com o seu epicentro na parte inferior da coluna vertebral. Essa é uma região muito sobrecarregada, em especial por quem trabalha muitas horas sentado.

Outra causa relevante para esse problema ortopédico é a má postura, principalmente em pessoas sedentárias ou com sobrepeso. Vale lembrar também que o quadro pode ser decorrente de traumas e da execução errada de exercícios. Usualmente, o tratamento tende a ser medicamentoso, sobretudo em casos leves e moderados.

8. Fascite plantar

A fascite plantar é uma das causas mais comum de dor no pé entre pessoas de todas as idades. Entretanto, há uma incidência maior do problema em faixas etárias mais avançadas, que acabam tendo maior propensão a apresentar seu compartimento fascial inflamado, o que causa um incômodo que pode ser intenso e limitante.

A fáscia tem a função de prover suporte, proteção e forma a uma área do corpo, recobrindo os músculos em uma relação íntima e direta. Ela pode inflamar sem causa aparente ou pelo excesso de uso da musculatura, com sintomas mais fortes pela manhã, tais como sensação dolorosa, rigidez, edema e queimação.

9. Osteoporose

A osteoporose pode ser entendida como uma fragilidade adquirida nos ossos que ocorre a partir de uma perda acelerada de massa óssea — a qual normalmente acontece a partir do passar dos anos com o envelhecimento do organismo. O quadro gera uma diminuição na absorção de minerais e de cálcio, que são componentes essenciais para o esqueleto.

Embora indivíduos de ambos os sexos sejam afetados, há uma incidência maior em mulheres, especialmente na fase pós-menopausa. Isso aumenta o risco de fraturas graves, sobretudo em quadril, costelas e colo do fêmur. O diagnóstico precoce é muito importante para a prevenção, e o tratamento envolve mudança no estilo de vida e medicações específicas.

10. Fraturas

Por fim, não dá para falar dos principais quadros ortopédicos sem citar as tão comuns fraturas, afinal, é quase impossível não conhecer alguém que já passou por esse problema ou que você próprio não tenha experimentado a quebra de um osso. Isso é algo comum e atinge todas as idades e ambos os sexos.

Uma fratura nada mais é do que uma lesão que rompe ou trinca o tecido ósseo. No geral, as fraturas podem ser fechadas ou abertas, lembrando que essas últimas são potencialmente mais graves, até pelo risco de infecção. A imobilização adequada costuma resolver o problema, mas, dependendo do caso, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.

Como identificar os problemas ortopédicos?

Obviamente, cada problema ortopédico tem suas próprias características, assim como seu quadro sintomático, o qual também é percebido de maneiras e intensidades diferentes entre cada paciente. Entretanto, como usualmente esses sinais se manifestam em articulações, ossos, tendões e ligamentos, existem muitas similaridades.

A dor tende a ser o sinal primário de quase todas as patologias e, na ortopedia, a coisa não muda muito de figura. Ela pode ser localizada ou irradiar, geralmente seguindo o padrão nervoso da área acometida. A limitação de movimentos também costuma estar presente, assim como inchaços, vermelhidão, calor e assim por diante.

Quais são as causas dos problemas ortopédicos?

Da mesma maneira que o quadro sintomático varia de acordo com a situação em questão, as causas também são extremamente variáveis e podem ser completamente distintas de afecção para afecção. Entretanto, mais uma vez, existem alguns fatores e características que podem ser similares em problemas ortopédicos.

A idade é algo relevante, uma vez que faixas etárias mais elevadas costumam sofrer mais com patologias reumáticas e até mesmo com traumas, por conta de fragilidades adquiridas ou de osteoporose, por exemplo. No que tange aos ligamentos e tendões, praticantes de atividades de alto impacto e obesos costumam ter mais riscos.

Como tratar os problemas ortopédicos?

Via de regra — em função da relevância da manutenção de uma boa massa muscular, visto que a musculatura protege os ossos —, o tratamento de problemas ortopédicos envolve uma importante mudança nos hábitos de vida. Porém, uma vez que o quadro já está instalado, existem opções conservadoras, medicamentosas e cirúrgicas.

As operações ortopédicas são reservadas para quadros mais graves, como rupturas ligamentares, fraturas expostas, entre outras. A fisioterapia também é crucial e deve ser aplicada em conjunto com outras intervenções ou mesmo em monoterapia. Os remédios, em especial anti-inflamatórios e analgésicos, completam o esquema.

Como evitar os problemas ortopédicos?

Não ignore seus sintomas

O primeiro passo para evitar os problemas ortopédicos consiste em jamais ignorar os próprios sintomas. Por mais óbvio que isso possa parecer, é bastante comum que as pessoas relevem os sinais e aprendam, até mesmo, a conviver com a dor, uma vez que diversos quadros do tipo podem ser arrastados e ter um início insidioso.

Desvios de coluna são um bom exemplo disso: da mesma maneira que uma escoliose congênita pode ser facilmente identificável e o portador logo levado para o devido tratamento, uma lordose adquirida pode passar despercebida e acabar se agravando com a não adoção da conduta mais acertada.

Tenha um médico de confiança

Assim como a valorização dos sintomas é imprescindível para evitar problemas ortopédicos, contar com um médico de confiança também é muito importante para que você possa ter um diagnóstico correto, o melhor tratamento e uma conduta adequada para o seu quadro. Por isso, a escolha do profissional é extremamente relevante.

O ortopedista é o especialista indicado para tratar de afecções que envolvam ossos, tendões e ligamentos, embora todos os graduados em medicina tenham conhecimentos básicos suficientes para uma orientação mais generalista sobre o assunto. Da mesma maneira, vale valorizar a ação de fisioterapeutas, educadores físicos e nutricionistas.

Mantenha um peso saudável

Você sabia que a alimentação é muito importante para se manter longe de problemas ortopédicos? Fazer escolhas inteligentes no cardápio é essencial não apenas para manter o físico em dia, como também para garantir uma ingestão adequada de nutrientes indispensáveis, em especial o cálcio e o fósforo.

Tenha em mente que, se você está acima do peso, cada quilo a mais aumenta a carga mecânica em cima das articulações, notadamente as do joelho e do tornozelo, quando você estiver em pé. Além disso, uma rotina de exercícios garante uma boa massa muscular, protegendo os ossos e reduzindo as chances de quedas e fraturas.

Utilize a tecnologia a seu favor

Por fim, para evitar os principais problemas ortopédicos, você não pode deixar de usar a tecnologia a seu favor. E isso vale para os mais diversos âmbitos, que vão desde os eventuais exames para a realização de diagnósticos até o uso de recursos que protegem as articulações e melhoram a postura, como joelheiras ortopédicas e palmilhas.

Com essas soluções, você poderá evitar dores e manter o corpo equilibrado. Lembre-se de que uma boa postura está diretamente ligada à forma como você caminha e se mantém em pé, além dos demais aspectos do corpo, como o ângulo das pernas e da coluna vertebral. O equilíbrio físico, portanto, é imprescindível para o seu bem-estar.

Como você pôde ver, os principais problemas ortopédicos podem ter origens, causas, sintomas e tratamentos diferentes. Entretanto, todos esses quadros são minimizados ou amenizados quando você adota hábitos de vida saudáveis e usa a tecnologia a seu favor.

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